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Arquivo da tag: Taj Burrow

Recentemente a Billabong lançou uma coleção de roupas junto de Taj Burrow, atleta patrocinado pela marca. Aqui está o making of do ensaio para o lançamento da coleção.Vale a pena assistir para a ver a desenvoltura de Taj diante das câmeras e pela modelo que participou do ensaio.

Taj Burrow na sessão de autógrafos na loja da Billabong

Ontem o tricampeão mundial Andy Irons, o atual primeiro colocado do WT Taj Burrow e a esperança portuguesa Tiago Pires deram uma sessão de autógrafos na loja da Billabong dentro de um shopping em São Paulo.

Cheguei no shopping por volta das 11:20 da manhã, ainda meio desacreditado porque tinha visto a notícia de que os três estariam lá na hora que eu acordei, as 10:30 da manhã. Pois é, vida de quem estuda de tarde é assim. Andando com uma certa pressa fui chegando perto da loja e comecei a ver uma multidão. “Nossa devem ser eles mesmo” pensei começando a cair na real.

Dentro da loja tinham menos pessoas do que eu pensava, “bacana”, mas o mais importante é que eles realmente estavam lá. Andy, Taj e Tiago bem perto de mim. Ainda não me acostumei em ver esses caras ao vivo, fico sempre com um baita sorriso na cara,o mesmo que eu fiquei quando vi o Rob Machado.

Como eu estava um pouco abobado demorei pra entender que para falar com os surfistas eu teria que pegar uma fila. Nessa hora encontrei os meus amigos Renato e Daniel, os caras que estão por trás do Hi-Scores e que quebraram um baita galho para mim. Como tinha saído correndo de casa, esqueci de ver se minha câmera tinha bateria e como a lei de Murphy nunca falha, é claro que ela não tinha. Quem tirou as minhas fotos ontem com os tops foi o Renato. Valeu cara!

Taj, eu, Isa (minha namorada) e Andy Irons

Bom, chegou a minha hora, primeiro Taj. Cumprimentei o aussie e mandei um “Good luck in Santa Catarina”, ele me respondeu “Thanks mate” com um sincero sorriso e arrastando um sotaque australiano enquanto assinava o meu pôster. Depois dele, Andy. O havaiano estava mais interessado em olhar a beleza natural brasileira, se é que vocês me entendem, do que estar lá dando autógrafos, mas mesmo assim foi muito educado comigo. Pra ser sincero não me lembro o que falei para ele. Por fim o grande Tiago. Logo de cara falei em bom português “Quebra tudo lá no sul, to torcendo por você”, ele deu uma risada e perguntou o meu nome para escrever no pôster. Pronto, foi rápido mas ganhei o meu dia trocando umas palavras com esses caras.

Saca e eu

Como eu queria ir assistir a etapa na Praia da Vila.

Fotos: Isabella Garcia e Renato Hiscores.

Bem que o nome desta etapa podia mudar para Rip Curl Pro Winkipop. Fanning explicando porquê

Tudo de cansativo que rolou em Thirteenth Beach na repescagem foi recompensado pelo dia de ontem, ou hoje na Austrália, ou antes de ontem, juro que fico muito confuso com os fusos. O Rip Curl Pro foi levado para Winkipop, onde abriram boas ondas e tiveram excelentes baterias. Todas os confrontos do terceiro round, mais quatro das oitavas, entraram na água.

Para os brasileiros foi um grande dia. Adriano entrou duas vezes na água, uma vez contra Brett Simpson e outra contra Fred Patacchia. Nas duas caídas, ele foi muito superior aos seus adversários. Mineirinho certamente está de olho no título desta etapa, seu próximo adversário é parada dura, mas quero ver quem para ele. Jadson André fez muito bonito em uma bateria entre o mais velho e o mais novo do tour. Jadson surfou muito bem de backside contra o frontside preciso de Taylor Knox. BOOM! BOOM! BOOM! Quem assistiu o Surf Adventures 2 sabe do que eu estou falando.

Esta foto de Neco durante o Hang Loose Pro Santa Catarina no ano passado, define como foi sua disputa contra Joel Parkinson

Neco Padaratz é um dos melhores surfistas para se ver em um campeonato. Mandou patadas com muita raiva nas paredes lisinhas de Wink, reclamou com os juízes, ficou P da vida na sua disputa contra Joel Parkinson, mas infelizmente ainda não conseguiu entender como se adequar aos novos critérios de avaliação da ASP. Como disse Martin Potter na transmissão do campeonato pela internet, os juízes querem ver esse ano uma mistura de manobras da nova geração e da antiga. Se você ver o Heats On Demand da bateria de Neco, verá que o brasileiro surfou bem, mas sempre solta manobras muito parecidas, enquanto Joel deu batidas com pressão e junto com alguns aéreos.

Gabriel Medina deve estar muito feliz neste momento. Ele enfrentou seu ídolo Mick Fanning e recebeu uma aula de surf, não ganhou, mas tudo bem. Medina tirou boas notas, sem medo nenhum, mas o Fanning foi impressionante. É muito bonito ver Mick surfar, ele é muito rápido dentro d’água e nesta bateria mandou suas rasgadas características e algumas manobras acima do lip. Ontem ou hoje, enfim, Mick Fanning surfou como um campeão mundial.

Taj Burrow desde começou o seu treinamento com o Bra Boy, Johnny Gannon, está melhor do que nunca

O único que foi melhor que Mick foi Taj. Taj Burrow foi outro surfista que entrou no mar duas vezes, e nas duas vezes arrebentou. Contra Wilko, Burrow somou apenas 17.04 e depois contra Andy, ele somou só 17.77 pontos, a maior do evento até agora. A melhor onda do campeonato por enquanto foi de Jordy Smith, um 9.80, 0,43 décimos maior do que a melhor nota de Taj. Adriano de Souza é o adversário do aussie nas quartas. Nada a temer, Mineiro já fez a mala do dele na Gold Coast e certamente pode fazer de novo.

Kelly Slater se machucou no dia anterior, mas mesmo assim superou Dusty Payne

Agora, Fanning foi impressionante, Taj o melhor, mas quem roubou a cena no dia foi de novo Mr. Kelly Slater. Algumas baterias antes da do careca, a Australian Surfing Life divulgou em seu twitter que Kelly tinha fraturado o pé surfando no dia anterior, minutos depois a ASP também divulgou a notícia. A dúvida pairou no ar, Slater ia ou não entrar na água contra Dusty Payne. Kelly chegou em Winkipop poucos minutos antes de sua bateria, foi examinado pelo medico do evento, entrou no mar e venceu Dusty Payne que mandou a manobra do campeonato logo na primeira onda. Kelly Slater é um fanfarrão. Outro fanfarrão é Dane Reynolds que cansou da Austrália e estava a passeio em Winkipop.

Steph Gilmore está cada vez mais próxima do quarto título mundial

O mar estava temperamental como de costume na praia de Bells. Logo após a tricampeã mundial Steph Gilmore tocar o sino no feminino e ter disparado na liderança do ranking, foi a vez dos homens caírem no mar. Dez baterias da etapa masculina do Rip Curl Pro Bells Beach foram disputas e como disse Julio Adler em um dos seus tweets direto da praia dos sinos, “Certas coisas nunca mudam”.

Logo de cara Andy Irons, Dane Reynolds e Nate Yeomans. Todo mundo esperava que Dane naquele mar pequeno, gordo e mexido ia dar show com toda sua progressividade, mas Andy surpreendeu. O tricampeão mundial veio com tudo, superou os americanos com duas ondas bem surfadas, nada de novo, porém bem surfadas, somando 14.33 pontos e se mostrou feliz novamente em entrar na água com uma lycra de competição.

Mineirinho passou direto para a terceira fase

Depois de algumas baterias mornas, Kelly Slater acordou a galera que estava assistindo a transmissão do campeonato de madrugada aqui no Brasil e fez a melhor apresentação do dia até então. Infelizmente um dos adversários de Kelly foi o brasileiro Marco Polo, que surfou bem, melhor do que na Gold, mas não conseguiu de novo bater o careca. Na bateria seguinte Adriano de Souza não deixou nada passar e surfou muito contra Kekoa Bacalso e o rookie Blake Thorton. Mineiro estava frenético, ele pegava uma onda e quando mal chegava de volta ao outside já entrava em outra, em uma delas o brasileiro mandou um bom aéreo e arrancou um belo 7.07 dos juízes.

Taj e Mick fizeram a lição de casa e na penúltima bateria do dia Gabriel Medina entrou em ação. O moleque de Maresias caiu contra dois aussies de peso, Joel Parkinson e Chris Davidson, e mostrou muita personalidade. Medina surfou tranquilo, na primeira onda quase completou um baita aéreo, mas terminou em segundo na bateria perdendo para o atual campeão em Bells. Diga-se de passagem, Parko teve um pouco de sorte com as suas ondas que abriram até as pedras e deixaram o caminho para a terceira fase mais fácil.

Parko contou com a sorte na nona bateria do dia

RIP CURL PRO BELLS BEACH ROUND 1 RESULTS:
Heat 1:
Andy Irons (HAW) 14.33, Dane Reynolds (USA) 8.56, Nate Yeomans (USA) 8.40
Heat 2: Luke Stedman (AUS) 12.66, Matt Wilkinson (AUS) 9.77, Damien Hobgood (USA) 7.84
Heat 3: Jeremy Flores (FRA) 10.50, Bobby Martinez (USA) 10.43, Tanner Gudauskas (USA) 7.73
Heat 4: Tiago Pires (PRT) 11.60, Travis Logie (ZAF) 5.73, C.J. Hobgood (USA) 4.83
Heat 5: Kelly Slater (USA) 14.00, Marco Polo (BRA) 8.16, Mick Campbell (AUS) 7.84
Heat 6: Adriano de Souza (BRA) 15.07, Blake Thornton (AUS) 11.56, Kekoa Bacalso (HAW) 10.77
Heat 7: Taj Burrow (AUS) 14.26, Daniel Ross (AUS) 13.27, Neco Padaratz (BRA) 9.13
Heat 8: Mick Fanning (AUS) 13.73, Kai Otton (AUS) 11.23, Stuart Kennedy (AUS) 12.00
Heat 9: Joel Parkinson (AUS) 16.00, Gabriel Medina (BRA) 10.33, Chris Davidson (AUS) 8.83

REMAINING RIP CURL PRO BELLS BEACH ROUND 1 MATCH-UPS:
Heat 11:
Jordy Smith (ZAF), Patrick Gudauskas (USA), Jay Thompson (AUS)
Heat 12: Taylor Knox (USA), Michel Bourez (PYF), Adam Melling (AUS)
Heat 13: Tom Whitaker (AUS), Jadson Andre (BRA), Brett Simpson (AUS)
Heat 14: Kieren Perrow (AUS), Ben Dunn (AUS), Dusty Payne (HAW)
Heat 15: Fredrick Patacchia (HAW), Owen Wright (AUS), Drew Courtney (AUS)
Heat 16: Dean Morrison (AUS), Luke Munro (AUS), Roy Powers (HAW)

Taj Burrow nunca esteve tão perto de um título mundial, e olha que só rolou uma etapa do WT até agora. O aussie venceu os 3 últimos eventos que disputou com um surf moderno, muito veloz e que bate de frente com a nova geração progressiva.

Para muitos esse é o ano do Taj, para a Billabong ele já é o novo campeão.

In a time of WT transition, it’s quite interesting that Taj — not Mick, Joel, Kelly or Adriano — is the one with the  ammo to keep Jordy/Dane at bay. Taj has arrived in 2010 with new zest, more power in his hacks and the ressurrection of his new-school repertoire.  With the new judging criteria, this is exactly the formula that will work effectively this year and with events that he has won or placed highly at (Bells, Brazil, J-Bay and Teahupoo) stretching out in front of him, a world title run is totally possible. – Ian “Kanga” Cairns, fundador da ASP, no Power Ranking da Surfline.

Taj Burrow está com tudo esse ano

Última etapa do World Tour 2009, Billabong Pipeline Masters, toda atenção voltada aos dois candidatos diretos ao titulo mundial, Mick Fanning e Joel Parkinson, Taj Burrow campeão; Etapa de 4 estrelas do WQS, Breaka Burleigh Pro, o início da corrida por uma vaga no WT,  Taj Burrow campeão; Primeira parada do tour 2010, Quiksilver Pro Gold Coast inundada pela geração voadora, Taj Burrow campeão. Os últimos três campeonatos que participou, Taj não era o centro das atenções e ganhou, ganhou bem, diga-se de passagem.

Em Snapper Rocks, Burrow era novamente um mero coadjuvante ofuscado pelo brilho de Kelly, Parko, Mick, Dane, Jordy e os tão comentados Rookies que decepcionariam. O aussie passou por grandes adversários com o seu power surf muito veloz, batidas pra lá de verticais, floaters insanos, rabetas descolando do lip, alguns tímidos aéreos, já falei que o surf dele é veloz? Garret Parkes, Owen Wright, Chris Davidson, Adriano de Souza, Bobby Martinez e Jordy Smith foram os que caíram diante do aussie.

Taj foi eleito o melhor surfista do campeonato

Taj Burrow realmente mereceu vencer o Quik Pro. Em todas as suas baterias ele impôs o ritmo e tirou, na maioria das vezes, notas acima de 8 pontos. Nas quartas surfou claramente melhor que Adriano de Souza e na grande final, virou nos últimos 10 minutos com categoria pra cima de Jordy Smith. Será que esse é o ano do Taj? Ou ele vai ficar no quase como de costume?

Os dois surfistas do momento, Dane Reynolds e Jordy Smith, começaram muito bem o ano e pareceram finalmente mais interessados no World Tour.

Dane se mostrou um tanto nervoso em suas primeiras baterias, mas conseguiu avançar no campeonato. Nas quartas, contra Joel Parko, o americano impressionou. Reynolds foi impecável com suas rabetadas fortes e carves pra lá de verticais. Parko surfou muito bem, somou 17.47, mas Dane com um 9.27 e um 9.93, que foi a mais bonita onda do campeonato junto com o outro 9.93 de Bede Durbigde contra Luke Munro, somou 19.20 pontos. Depois da bateria Joel agradeceu Dane por força-lo melhorar sua performance.

"A world title isn’t a goal of mine, right now" - Dane Reynolds

Jordy Smith, mais preocupado em ganhar baterias do que dar show, venceu nada mais nada menos do que Mr. Kelly Slater, que vinha como favorito para levar o caneco, e conseguiu chegar até a final. Jordy, com seus 1.88m de altura, é um surfista empolgante de se assistir. O sul africano desenha perfeitos arcos nas paredes das ondas, espirra muita água em suas cortadas, consegue decolar como se fosse um foguete quando quer e ainda faz o mais difícil, faz com que o que ele faz dentro do mar pareça ser fácil. Depois de ver ele surfar, a vontade de pegar sua prancha e cair na água é enorme.

Jordy Smith finalmente acordou para o tour durante o Quiksilver Pro Gold Coast

Os dois se enfrentaram na segunda disputa da semifinal. Reynolds tentou ganhar do seu jeito, muitos aéreos e rabetas escapando, mas acabou se dando mal e Jordy venceu.

Os brasileiros, liderados por Mineirinho, também foram bem. Marco Polo surpreendeu mostrando muito surf no pé e disposição. Neco Padaratz surfou muito, deu pra ver que o seu problema nas costas é passado, mas infelizmente  foi barrado pelos juízes contra Damien Hobgood. Jadson André foi o melhor Rookie da etapa, o que surfou melhor e mais bonito, só parou diante de Adriano de Souza. Mineiro fez ótimas atuações e concretizou seu lugar entre os melhores do tour, perdeu para o campeão da etapa e saiu de Snapper com um bom quinto lugar.

Mineiro e Jadson após o confronto no terceito round

O ano começou bem. A próxima parada é o Rip Curl Pro na clássica praia de Bells Beach, Austrália, durante os dias 30 de março e 10 de abril. Sera que a nova geração vai se dar melhor? Andy Irons vai ser só mais um na etapa? Quem será que toca o sino? Não perca!

Os brasileiros, liderados por Mineirinho, foram bem também. Marco Polo surpreendeu mostrando muito surf no pé e disposição. Neco Padaratz surfou muito, deu pra ver que o seu problema nas costas é passado, mas infelizmente  foi barrado pelos juízes contra Damien Hobgood. Jadson André foi o melhor Rookie da etapa, o que surfou melhor e mais bonito, só parou diante de Adriano de Souza. Mineiro fez ótimas atuações e concretizou seu lugar entre os melhores do tour, perdeu para o campeão da etapa e saiu de Snapper com um bom 5 lugar.

O ano começou bem. A próxima parada é o Rip Curl Pro na clássica praia de Bells Beach, Austrália, durante os dias 30 de março e 10 de abril. Sera que a nova geração vai se dar melhor? Andy Irons vai ser só mais um na etapa? Quem será que toca o sino? Não perca!

Taj Burrow venceu o Billabong Pipe Masters

Quem diria, Taj Burrow foi campeão do Billabong Pipe Master 2009, a décima e última parada do tour deste ano. Reconhecido mundialmente por ter um surf rápido e com rasgadas potentes, Taj mostrou que também é muito bom na arte de entubar fundo nas esquerdas e direitas mais famosas do mundo.

O aussie desbancou surfistas como Bruce Irons, que vinha aquecido da disputa do Eddie Aikau e é um dos melhores surfistas de Pipe em condições extremas e Bede Durbidge, ex campeão da Tríplice Coroa Havaiana. Na final, Taj venceu o cara que ganhou mais vezes o evento e que conhece mais do que ninguém as ondas de Pipeline, Kelly Slater.

É Kelly dessa vez não deu!

Na disputa australiana pelo caneco da temporada, deu Mick Fanning. Joel Parkinson que era o único que podia acabar com as esperanças de Fanning foi eliminado pelo havaiano Gavin Gillette logo de cara, em uma bateria com poucas ondas, e deu de bandeja o titulo para o ‘’Lightning Strike’’. Apesar de Parko ter feito um primeiro semestre impecável, Mick dominou desde sua vitória em Trestles e mereceu levar para casa o titulo mundial pela segunda vez.

Mick Fanning é o campeão mundial de 2009

Apesar de terminar a temporada no amargo segundo lugar, Joel Parkinson levou o título da Tríplice Coroa Havaiana junto com um cheque de 50 mil dólares. Em seu Twitter Parko agradeceu pelo apoio de todos e afirmou que este é só o começo. Se ano que vem ele conseguir segurar a pressão de estar em primeiro do ranking, ele tem tudo para conquistar o seu inédito titulo de campeão mundial.

Parko recebendo o seu prêmio

Para fechar a festa aussie no North Shore, Steph Gilmore, conterrânea de Mr. Fanning, levou o tricampeonato e a Tríplice Coroa Havaiana Feminina.

Steph Gilmore levou tudo no feminino

OZZIE OZZIE OI OI OI!!!

supertubos

Supertubos de gala

Apesar do tempo feio, hoje a praia de Super Tubos mostrou porque tem esse nome e quebrou bem para as baterias das oitavas de final do Rip Curl Pro acontecerem. Com as ondas em torno de 2 a 3 metros (6 a 8 pés), os 16 tops que surfaram hoje deram show para quem assistia o campeonato da praia e pelo computador.

Logo cedo vários surfistas já estavam na água pegando altos tubos, até que as 09h45min, no horário de Portugal, a primeira bateria do dia foi pro mar. Jordy Smith não deu chances para C.J Hobgood e mostrou que não é só no “Power Surf” que ele é bom. No round anterior, Jordy venceu seu confronto contra Roy Powers mostrando um surf moderno, cheio de aéreos, hoje ele entubou feito gente grande e desbancou um dos melhores tube riders do circuito. Depois do sul africano, Bede Durbidge e Bobby Martinez avançaram para as quartas de final.

Jordy Smith botando para dentro

Jordy Smith botando para dentro

Na quarta bateria do dia, quase que Joel Parkinson se complica na busca pelo seu primeiro titulo mundial contra Kai Otton. Parko venceu Kai por apenas 10 décimos, 11.94 contra 11.84, em uma bateria em que ele não convenceu. Quem convenceu, e muito, foi Owen Wright. No confronto mais esperado do dia, ele e Dane Reynolds mostraram o que esta por vir nos próximos anos de circuito mundial. Os dois apresentaram um surf moderno e muito veloz, mas Owen pegou as melhores ondas e superou Dane.

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Kai Otton quase tirou Joel Parkinson da disputa

Taj Burrow vinha bem na competição, mas como quase que já de costume parou nas oitavas diante de Damien Hobgood. O atual líder do campeonato fez a melhor apresentação do dia até agora somando 18.33 pontos contra Freddy Patacchia. Fanning vem mostrando que está muito a fim de levar o titulo de novo este ano e é um forte candidato a levar o caneco em Portugal.

Mineirinho, que se vencesse está etapa estaria próximo de conquistar o seu primeiro titulo mundial, não se achou na última disputa das oitavas. O brasileiro caiu no mar contra o americano Tim Reyes, que logo de cara arrancou uma nota na casa dos 8 pontos e complicou a situação de Mineiro. Faltando 3 minutos para terminar o confronto, Reyes quebrou sua prancha e teve que sair do mar para pegar a reserva, deixando Adriano sozinho mar até o fim da bateria. Infelizmente nenhuma onda entrou e ele não conseguiu a virada pra cima de Tim.

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Tim Reyes deu um pedaço de sua prancha para um fan

As baterias das quartas de final já estão rolando, confira ao vivo no site do Rip Curl Pro.

Quartas de Final:

1. Jordy Smith x Bede Durbigde

2. Joel Parkinson x Bobby Martinez

3. Owen Wright x Damien Hobgood

4. Mick Fanning x Tim Reyes

Confira os melhores momentos do segundo round do Rip Curl Pro que acontece em Portugal:

Heat 9 – Kelly Slater x Owen Wright:

Heat 11 – Taj Burrow x Michael Picon:

A chamada para as oitavas de final acontece amanha as 6 da manha no horario de Brasília. Se o mar estiver com condições, esta fase vai rolar em Supertubos.

Confira as baterias das oitavas:

1. CJ Hobgood x Jordy Smith

2. Tom Whitaker x Bede Durbidge

3. Bobby Martinez x Drew Courtney

4. Kai Otton x Joel Parkinson

5. Owen Wright x Dane Reynolds

6. Taj Burrow x Damien Hobgood

7. Mick Fanning x Frederick Patacchia

8. Adriano de Souza x Tim Reyes

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Mick Fanning assumiu a liderança do World Tour esta semana e deixou o campeonato totalmente aberto. Agora todos os surfistas que estão no Top 10 do ranking possuem chances matemáticas de ganhar, além disso, o campeonato pode ser decidido agora em Peniche ou lá no Havai.

Segundo Renato Hickel, atual Tour Manager da ASP, se Fanning vencer o Rip Curl Pro, Joel Parkinson tem que ficar em nono ou Adriano de Souza em terceiro para estragar a festa do aussie.

Se Mick chegar às finais, mas não vencer, Parko tem que ficar em 17°, Mineirinho em quinto, e Kelly Slater e Bede Durbidge tem que vencer a etapa para levar a decisão ao Havai.

Se o atual líder terminar em terceiro, Joel tem que terminar no mínimo em 33°, Mineiro tem que chegar na nona colocação, Kelly e Bede tem de chegar as finais, e C.J Hobgood e Taj Burrow precisam vencer o campeonato para não deixar Mick levar antecipado.

Tudo indica que o swell vai bombar em Portugal, fazendo com que todos tenham uma boa chance de atrapalhar Mick Fanning na sua conquista do bicampeonato mundial. Outra coisa que pode dificultar a vida dos tops no Rip Curl Pro são os Wildcards, Owen Wright e Bruno Santos já foram confirmados. Owen venceu Slater este ano, Bruninho levou Teahupoo ano passado e é craque na arte de entubar, se Fanning e sua turma bobearem, estes dois podem fazer estragos.

Eu, sinceramente, não tenho um palpite ainda formado. Com certeza, Mick sabe de suas chances e vai estar mais focado do que nunca para pelo menos chegar às finais, mesmo assim, Parko pode voltar a fazer bonito como vinha fazendo e Mineirinho também tem suas chances de levar esta etapa, mas na minha opinião, o maior inimigo do líder do ranking é Kelly Slater. O tiozinho é mestre em viradas espetaculares, se ele resolver, o titulo só vai ser decidido na última etapa.